Dia 16 foi feita uma intervenção sobre o tema das
desigualdades sociais. Fiz tirinhas para usar como material de apoio, comecei a
pensar nessa idéia a partir de uma disciplina que fiz na
licenciatura,Oficina de Ensino, em que a professora pediu que criássemos materiais para o ensino de Sociologia. Na primeira historinha procurei trazer
uma a idéia de pobreza foi se
modificando em relação a determinado período da idade média até nossos dias. (foram
feitos “cortes históricos”) Em
determinado período da Idade Média ela não era concebido como algo negativo
porque permitia aos homens praticarem a caridade, depois como essa idéia de pobreza como pecado ganhou força com a reforma protestante, até
nossos dias em que ser pobre tem muito
menos a ver com questões religiosas, sendo o próprio individual culpado por sua
situação. Embora essa diferentes visões
: pobreza resultando de vontade divina,
escolha pessoal ou de questões coletivas, sociais convivam hoje ao mesmo tempo.
Na segunda tirinha foi trabalhada um pouco da concepção de dois autores:: Weber
e Marx sobre o poder e as desigualdades sociais. Uma espécie de revisão já que
em outra aula o professor havia trazido este assunto.
Agora vamos a minhas avaliações (Dalienne) pessoais que
divido em três.
1.Que bom! :)
Houve momentos em que aconteceu um debate na sala exatamente como gostaria. Foi quando surgiram
pessoas que defenderam o argumento de
que a pobreza tem haver muito mais com a questão de escolha pessoal e enquanto por outro lado apareceram as
pessoas defendendo mais o ponto de vista
de que nem sempre a pessoa é culpada de sua situação, mas há coisas que ela é
movida também por questões sociais. Com
a formação desses dois grupos de opiniões foi possível fazer com que os alunos
entendessem melhor o conteúdo daquelas
tirinhas, e os meus objetivos. Na segunda trinhas sobre as idéias de Mar e
Weber foi positivo por ser mais um momento em que os alunos puderam revisar o conteúdo anterior percebendo
as diferenças entre as duas teorias, e
principalmente como elas diferentes, que
a visão de ambos não coincidiam e que eles podiam ter sua própria visão
também do assunto.
Que pena :(
De minha parte faltou
uma coisa importante que depois o próprio professor me chamou atenção: eu não
havia preparado um roteiro do que discutiria.
No dia, não me preocupei tanto com isso já que para mim o material já
era por si algo que já me daria base para discutir. Inclusive eu achei que que o professor interferiria na aula com
conhecimentos de historia, já que ele é formado na área. Mas não foi o que aconteceu ele não
interferiu uma só vez e depois me explicou que achava que aquele deveria ser um momento só para mim.
Noto que me faltou preparo para elaborar melhor as questões
com que iria trabalhar, primeiro porque
não imprimi o papel antes, deixei para imprimir na hora e foi o relendo que
pude perceber que deveria ter feito isso antes e não na hora da aula como
aconteceu.
Que tal! :/
Aprendi com isso que a pesar de eu mesma ter produzido o material não quer dizer que eu saiba exatamente como
utilizá-lo. O escritor da peça não
necessariamente saberá como encená-la, é preciso ter um roteiro no corpo
e na mente e aprendi isso nesse dia. Além disso, percebi como na hora da “ação
de ser professor.”A gente acaba agindo de forma que não gostaria, ou acaba
falando de coisas das quais não tem
muita certeza ou não concordamos muito
com aquela idéia que estamos transmitindo, mas acabamos por dizer por
não sabermos falar de outro modo. Quem sabe com o preparo a gente aprenda cada
vez mais a extrair o melhor que há em nós, espero que seja assim.
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